O que é a "Marcha da Família com Deus pela
Liberdade", marcada para o dia 22 de março de 2014 (próximo sábado)?
Em minha humilde opinião, uma marcha fascista, onde pessoas usarão
o nome de Deus para pregar o ódio, a intolerância e vários outros absurdos!
Seus idealizadores, além de pregar uma "intervenção
militar" para combater a corrupção e (re)estabelecer a "ordem e a
justiça", pregam a homofobia e carregam
histórico de ameaças de morte.
Basta fazer uma pesquisa boba na
internet para ver que o período militar foi um dos mais corruptos do Brasil. E
quem se atrevia a questionar era preso e, muitas vezes, assassinado!
A original em 1964, levou às ruas
mais de um milhão de pessoas com o intuito de derrubar o governo Goulart. A
Atual pretende fazer percurso semelhante e foi convocada pelas redes sociais,
recebendo apoio de lideranças evangélicas.
Saiba mais:
A marcha do retrocesso
Na contramão da história, defensores da volta dos militares
ao poder convocam a população para a reedição da Marcha da Família com Deus
Por Alan Rodrigues
O filósofo alemão Karl Marx
(1818-1883) dizia que a história se repete como tragédia e, depois, como farsa.
A tese de Marx poderá ser consagrada no Brasil nos próximos dias. Às vésperas
dos 50 anos do golpe militar, grupos de extrema-direita estão organizando para
o sábado 22 o ato: “Marcha da Família com Deus II – O Retorno”. A manifestação
é uma tentativa da reedição da passeata que, em 19 março de 1964, reuniu mais
de 500 mil pessoas no centro da capital paulista contra o governo do presidente
João Goulart (1919-1976). Organizada à época por setores conservadores da
sociedade, empresários e donas de casa, a revolta dos paulistas era uma
resposta às reformas de base do governo Jango, como era conhecido o presidente
Goulart, que previam medidas econômicas e sociais de caráter nacionalista, com
uma maior intervenção do Estado na economia. As mobilizações, que ficaram
conhecidas como “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, um misto de
protesto com procissão católica, antecederam o golpe militar de 1964, que,
poucas semanas depois, abriu o período ditatorial brasileiro.
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