Tudo aquilo que li durante a
semana estará aqui em forma de "Clipping" (recortes). Um apanhado de
textos que, acredito, são importantes para o conhecimento dos meus leitores e
seguidores. Curta, comente e faça também as suas recomendações!! Vou
adorar saber sua opinião!
Nota: Esta
não foi uma semana muito produtiva em termos de leitura, já que precisei me
dedicar quase que exclusivamente a outro tipo de trabalho. E as poucas leituras
que conseguir fazer foram relacionadas a este novo trabalho. De qualquer forma,
abaixo, um pouquinho do que deu tempo de ler:
Maternagem: Na semana passada, comentei neste
blog sobre a “paternagem”, em homenagem ao dia dos pais (veja o vídeo aqui e o texto aqui). Daí,
me senti na obrigação de esclarecer também sobre a maternagem. Afinal, creio
que alguns dos meus leitores não conheçam a palavra e até mesmo tenham
confundido com maternidade, que é o processo biológico
de tornar-se mãe; uma condição física, instintiva. Todas as fêmeas, exceto
algumas espécies de animais, e outras situações que não precisam ser citadas
aqui, podem tornar-se mãe. Já a maternagem não tem a condição biológica como fundamento. Está totalmente
amparada no amor, no desejo de proteger, de cuidar, de ensinar, independente de
vínculo sanguíneo e da orientação sexual do cuidador. Qualquer um pode maternar/amar/cuidar.
A maternagem é uma escolha!
Eu adorei
a mensagem abaixo, de autoria de Mia Couto, em entrevista ao G1. Às vezes, você ouve de alguém
algo que está em seu coração, mas que você não colocou em palavras:
...Cada
um tem um aspecto, um propósito diferente. O primeiro, o "Guardador de
rios", é uma história real e, para mim, simbólica. É uma história que vale
a pena lembrar. É sobre um programa que foi feito no Gurué, na província da Zambézia
(norte do país). Um homem foi ensinado a medir o nível do rio com as horas e os
metros. Ele fazia isso todos os dias, registrando em um formulário. Depois veio
a guerra, esse programa desapareceu, e o homem perdeu contato com o resto do
mundo. Quando, 16 anos depois, foram visitar aquele lugar, encontraram o homem
trabalhando. Ele já não tinha formulário, claro. Escrevia com um pedaço de
carvão em uma grande parede. E essa história para mim é muito bonita. Sobre
alguém que não desistiu da sua missão. É uma lição para mim. Como se fosse
um contrato que ele tivesse com o próprio rio. É isso que eu quero fazer:
converter o mundo em uma página e escrever nela como se fosse uma lição, nem
que seja só para mim!
Obs: Os
grifos são meus.
Cultura do Estupro: Alguns dizem que não existe cultura do estupro,
que é invenção. Mas, basta dar uma rápida olhada nas reportagens que envolvem
violência sexual contra a mulher e ler os comentários dos “cidadãos comuns” para
perceber que isso não é uma utopia. Muito pelo contrário, é uma realidade
cruel. A vítima quase sempre é culpabilizada. Veja aqui.
Quer dizer que a mulher não pode sair de casa? Não pode ir a um
baile à noite? Não pode se divertir? Do contrário, ela está "pedindo"
para ser estuprada? Que sociedade é está que culpa a vítima invés do criminoso?!?
#INDIGNAÇÃO e #NOJO!
Esta semana se fechou para mim com
muita #indignação!
- Gente sendo assassinada com armas
químicas na Síria, entre elas, crianças inocentes
e indefesas!
- Pessoas sendo "caçadas"
na Rússia, por serem homossexuais!
- Animais sendo cruelmente
machucados/assassinados e expostos no facebook, como um troféu.
Até onde pode chegar a estupidez
humana?!
#Indignação, #indigna
Indigna, #inação
Nota: Como eu disse no primeiro
parágrafo deste post, a intenção é colocar aqui, todas as sextas-feiras (ou
sábados), um resumão de tudo aquilo que li durante a semana e que
recomendo a você, caro amigo e leitor. Mas isso dependerá do meu escasso tempo,
ok? Por isso, peço desculpa antecipadamente por eventuais falhas na postagem.
Prometo que farei o possível para atualizar este novo espaço.